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A cirurgia de redução dos seios – também conhecida como mamoplastia redutora – é um procedimento cujas funções vão muito além da estética. Ela é indicada para auxiliar no tratamento de disfunções posturais e de problemas de cunho emocional, como baixa autoestima e insatisfação com relação ao próprio corpo. No entanto, falsas verdades acabam afastando mulheres que necessitam do procedimento para melhorar sua qualidade de vida. Conversamos com o cirurgião plástico Dr. Marlon Chiaratti, da Clínica Delineare, para esclarecer boatos e reconhecer a importância da mamoplastia como um procedimento médico tão importante quanto qualquer outro.

 

 

BOATO: “Mulheres jovens não devem realizar a cirurgia”

A VERDADE: De acordo com o cirurgião, a mamoplastia redutora não é exclusivamente indicada a um grupo etário: “É recomendável esperar até o desenvolvimento completo dos seios para realizar a cirurgia. Mulheres acima dos 18 anos que tenham problemas posturais ou emocionais relacionados ao tamanho das mamas podem se submeter ao procedimento”.

 

BOATO: “O processo de recuperação não compensa a cirurgia e seus benefícios”

A VERDADE: A avaliação médica é fundamental para definir quando se deve fazer uma mamoplastia, pois quando existe um real desconforto para a paciente e o exame clínico evidencia o potencial de melhora desse problema, a cirurgia é indicada. Além disso, se as recomendações médicas para o pós-operatório forem respeitadas, a cicatrização será adequada e o resultado do procedimento sairá conforme o esperado. “As principais recomendações são repouso, evitar levantar peso e dirigir nas primeiras semanas, usar sutiã modelador específico para cada caso e a realização de drenagens linfáticas para reduzir o inchaço e acelerar a recuperação.”

 

BOATO: “Mulheres que se sentem inseguras com relação aos seios não deveriam realizar o procedimento, e sim buscar outros tipos de ajuda”

A VERDADE: “Se a mulher não está satisfeita com a própria aparência, não importa em qual fase da vida, ela tem o direito de conhecer e se informar a respeito de todas as alternativas a que tem acesso para mudar essa situação. A mamoplastia é uma dessas alternativas, com prós e contras. Porém, cada caso deve ser avaliado atenciosamente por um profissional experiente, que saiba filtrar as informações e dar as melhores orientações. Cabe ao médico esclarecer todas as dúvidas a respeito do procedimento para que a paciente faça a melhor escolha possível, baseada em suas necessidades e preferências.”

 

BOATO: Após a realização da mamoplastia redutora, a mulher fica impossibilitada de amamentar.

A VERDADE: “O procedimento não impede a amamentação. Mesmo após a realização da mamoplastia, a função da mama de produzir leite se mantém intacta. No entanto, caso os seios tenham seu volume aumentado durante o processo de amamentação, eventualmente será necessário realizar uma nova cirurgia de redução mamária; uma vez que os hormônios da gravidez e o próprio processo de lactação alteram o tamanho e o posicionamento dos seios.”

 

COMO FUNCIONA A MAMOPLASTIA?

O objetivo da mamoplastia redutora é levantar as mamas caídas e flácidas que sofreram a ação do tempo ou perderam volume em consequência da gravidez. A cirurgia pode ainda reduzir o tamanho dos seios, proporcionando à mulher mamas com forma, tamanho e posição adequadas ao seu tipo físico, podendo até mesmo reduzir o tamanho das aréolas. Quando a mama está flácida mas tem um volume pequeno, existe a possibilidade de associar um implante de uma prótese de silicone ao procedimento, para que a mama fique com um volume mais adequado e com mais firmeza. O plano cirúrgico é feito de acordo com cada caso, mas, em geral, retira- -se o excesso de glândula, de gordura e de pele, que acaba ficando mais firme e lisa. As técnicas desse tipo de cirurgia evoluíram muito nos últimos anos, reduzindo cada vez mais o tamanho das cicatrizes e o desconforto pós-operatório.

 


DR. MARLON CHIARATTI

Clínica Delineare

Av. Cândido de Abreu, 70, Sala 301 Centro Cívico

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