Foto: Felipe de Souza
Foto: Felipe de Souza

 

Se você é uma pessoa que se preocupa com questões estéticas e deixa de lado o aparelho auditivo ou até mesmo fica com medo de realizar exames essenciais para saber como anda a sua audição com medo de ter que usá-lo, pare com isso! Hoje, a tecnologia é aliada para ajudá-lo a escutar melhor e, de quebra, cuidar do seu visual para que você fique muito mais confortável. Afinal, será que vale a pena sentir vergonha de algo que vai te trazer benefícios?

“Por mais primordial que seja ouvir, muitas pessoas se preocupam com a aparência do aparelho, principalmente quanto ao tamanho. Se o aparelho não agrada esteticamente a pessoa deixa de usar ou não quer começar a usar”, alerta Michele Lacerda da Silva Cordeiro, fonoaudióloga da FMG Soluções Auditivas. “Na maioria das vezes, as pessoas esperam a perda auditiva começar a trazer dificuldades sociais de comunicação. Isso ocorre tanto devido à aceitação da perda como também o medo de usar um aparelho que vai mostrar a sua dificuldade auditiva”, complementa.

Para a jovem Aldrei Camille Max Skwarok, que usa o aparelho há 3 anos, não foi uma tarefa fácil, mas conseguiu se adaptar. “Fiquei apreensiva com relação à estética e sobre o que diriam se me vissem com o aparelho auditivo. Apesar de todas as opções de diferentes cores, solicitei que o meu fosse bege, parecida com a cor da pele. Sentia um pouco de vergonha, mas muita curiosidade em conhecer a nova tecnologia que prometia me ajudar a ouvir e estabilizar a minha perda auditiva.”

Aldrei conta ainda que no primeiro momento que usou o aparelho simplesmente não conseguiu conter a emoção. “Chorei de alegria. A gente não sabe o quanto perdeu de audição até ouvir melhor novamente.”

 

Foto: Felipe de Souza
Foto: Felipe de Souza

 

SOBRE MEDIDA

É preciso entender que a tecnologia dos aparelhos auditivos é desenvolvida para garantir que o paciente escute bem, sinta-se confortável e tenha qualidade de vida, independentemente da faixa etária. “Existem tecnologias que são desenvolvidas pensando num público específico, como aparelhos coloridos para as crianças, ou com bluetooth para pessoas que gostam de mais tecnologia”, diz a fonoaudióloga Michele.

A profissional explica ainda que o aparelho auditivo é selecionado conforme o grau da perda auditiva, anatomia de orelha e demais queixas que o paciente possa ter. As marcas buscam inovar no design do aparelho sempre. No entanto, isso não quer dizer que o aparelho auditivo menor seja o mais tecnológico, por exemplo. “A diferenciação de tecnologia independe da estética. O tamanho do aparelho é de acordo com o grau da perda auditiva”, conta Michele.

Os aparelhos auditivos são confortáveis, não é difícil usar ele continuamente. Mas para melhor adaptação o paciente precisa estar bem orientado e o aparelho bem regulado. “É necessário avaliar a necessidade de cada um. Talvez no primeiro dia o paciente possa estranhar alguns sons, os quais não estava mais acostumado a ouvir. Porém, em poucos dias, fazendo o uso contínuo, percebo que muitos pacientes já não querem ficar sem, pois percebem melhora na qualidade de vida.”

E o conselho para quem enfrenta o dilema vem da jovem Aldrei, que diz que não há motivos para não tentar. “Os benefícios são infinitamente maiores que a estética, pois existem modelos tão pequenos e discretos que se tornam praticamente invisíveis aos olhos de todos. Amigos pessoais e colegas de trabalho até hoje não sabem que uso aparelho auditivo, a não ser que eu conte.”

 

HI-TECH

A diversidade de tecnologia de aparelhos é tanta que não tem como não se adaptar com alguma das existentes por aí. Sabia que existem aparelhos recarregáveis (que não precisam de pilha para funcionar), eles possuem um carregador que liga na energia, possibilitando 24 horas de uso contínuo!

Tem também aparelhos com tecnologia bluetooth. Isso mesmo! Ele se conecta ao celular e você pode atender a ligação e receber o som diretamente nos aparelhos. Outro recurso utilizado para ajudar com a questão estética é a customização do aparelho. Para adultos é possível trocar a cor da caixa, por exemplo. “Para as crianças podem ser feitas trocas de caixa, com cores mais vibrantes, colocação de adesivos. Muitas vezes, os pais usam adesivos e pedrinhas adesivas para deixar o aparelho do filho divertido”, finaliza Michele.  

 

 

 


MICHELE LACERDA DA SILVA CORDEIRO

FMG SOLUÇÕES AUDITIVAS

Av. Batel, 1.230 | Torre B | Sala 912 | Batel

(41) 3018-0646