A doceria de autor surpreende e utiliza o “caviar brasileiro” – analogia de Monteiro Lobato para a iguaria conhecida na gastronomia do Norte e Nordeste
 
Também conhecida como tanajura, a formiga Saúva é bastante popular em receitas tradicionais das regiões norte e nordeste. Mais utilizado em pratos salgados, o ingrediente remete a sabores cítricos – com notas que lembram o capim-limão. Partindo desta característica, o chef patissier Gustavo Lorenzon desenvolveu uma releitura do conhecido bolo formigueiro.
 
Pesquisando sobre traduções gastronômicas para “novos caminhos”, para criar um doce comemorativo à abertura da linha casual P2, Gustavo se deparou com a simbologia das formigas. A conclusão foi a nova proposta que chegou ao Cake Formigueiro. O doce entra neste final de semana na vitrine do Pastry Lab em tiragem limitada e marca a abertura da segunda loja do Pátio Batel, a P2, a irmã mais nova do Pastry Lab.
 
Cake Formigueiro
O capim-limão é o sabor mais pronunciado da sobremesa e combinado com o chocolate impõe uma contraposição às nuances terrosas e quentes, com suas notas cítricas e seu frescor. A receita leva capim-limão na massa formigueiro, recheio de creme leve de baunilha com Fava Tonka, iogurte e ganache de chocolate belga 50%.
 
A sobremesa vem envelopada com uma fina camada de chocolate belga e decorada com macaron de capim limão recheado de chocolate. E, no arremate, nada de “cereja do bolo”, mas uma folha crocante e duas formigas Saúva.
 
A doceria curitibana propõe experimentações e traz o termo “lab” não apenas em seu nome, mas em sua essência. Nesta mais nova receita, o Pastry Lab alia as tradições brasileiras à inovação.